É já esta quinta-feira, pela manhã, que reúne apela primeira vez a nova vereação da Câmara Municipal de Gavião.
No topo da agenda, a distribuição de pelouros, ou seja, de áreas de competência. Uma responsabilidade direta do presidente da Câmara.
"Pelouros" é uma palavra que tem origem nas bolas de cera que nos primeiros tempos do municipalismo serviam para sortear as responsabilidades dos vereadores. E "vereador" é uma palavra com origem nas varas que normalmente simbolizavam quem era vereador de uma Câmara e que estes transportavam em momentos formais, restando alguns exemplares em algumas Câmaras Municipais, como acontece aqui perto, em Fronteira.
A vice presidência da Câmara de Gavião vai passar de António Severino para Júlio Catarino Churro e falta saber com que pelouros ficará António Severino e aqueles que serão distribuídos ao vice e a Martina de Jesus e Fernando Delgado. O vereador reeleito pelo PSD, Vítor Filipe, deverá ficar sem qualquer pelouro.
Divisão financeira, de obras, gabinete de apoio à presidência, informação e comunicação, modernização administrativa, informática, Programas do IEFP e Portugal 2020 30 eram da responsabilidade direta de José Pio.
António Severino tinha as áreas do desporto e recreio, da cultura, do desenvolvimento económico, juventude, turismo, do parque de máquinas e oficinas, da higiene e salubridade, do ambiente, da proteção civil, da floresta e agricultura, dos transportes municipais, da energia e das juntas de freguesia, entre outros.
Quanto a Graciosa Chambel, eram suas as responsabilidades na ação social, Biblioteca Municipal, educação, saúde, arquivos, mercados municipais, mercados e feiras, Universidade sénior, cemitério e posturas e regulamentos.
Com mais um vereador no executivo desta vez, a governação socialista poderá fazer uma distribuição de pelouros menos "pesada" para quem a recebe.