Neste novo ciclo da Assembleia Municipal de Gavião, presidida agora por António Estevinha, já deu para perceber a intenção de fazer deste órgão municipal um espaço capaz de agregar informação sobre a vida do concelho, promovendo a discussão sobre o presente e abrindo horizontes para o futuro.
Por ser assim, a presidente do Agrupamento de Escolas de Gavião, Genoveva Belona, membro também da assembleia, eleita pelo Partido Socialista, promoveu uma visão geral sobre o ano letivo que está em curso.
Assim ficamos a saber que este ano letivo estão inscritos 312 alunos, 62 na pré-primária (12 na escola da Comenda), 106 no 1.º ciclo (9 na Comenda), 49 no segundo, 82 no terceiro e 34 nos cursos profissionais de proteção civil, desporto e técnico de saúde.
Não houve problemas na colocação de professores com a exceção da área da matemática e do português.
Genoveva Belona deu conta de um número considerável de alunos que estão a ser acompanhados pela ação social: 64. Cinco deles com necessidade de apoio específico por terem pelo menos duas reprovações, sendo que em dois casos as famílias recusaram esse apoio que passa por estudo complementar ao fim do dia. O agrupamento identificou também uma baixa escolaridade entre o grupo das mães destes alunos.
O agrupamento tem ainda 62 alunos em terapia da fala e com apoio complementar, um número também considerável.
"Embora estejamos perante uma escola pequenina, temos uma variedade de respostas", sublinhou a diretora do agrupamento.
Genoveva Belona identificou a matemática e o português como as áreas "com maior fragilidade" e disse que a direção do agrupamento está empenhada "nos resultados da cidadania", de forma a mudar "alguma coisa" ao nível da disciplina, que parece ser uma área sensível.
Ou seja, a população escolar de Gavião é pequena mas nela estão identificadas fragilidades que a tornam um caso que justifica especial cuidado nesta área. O agrupamento de escola está consciente dessa realidade que agora foi dada a conhecer aos autarcas e aos eleitos na Assembleia Municipal.
