O Mosteiro da Flor da Rosa foi palco da reedição do livro de Jorge Rodrigues (na imagem a conduzir a visita) e Paulo Pereira sobre este singular monumento do concelho do Crato.
Os dois especialistas em história da arte investigam este monumento desde os alvores das suas licenciaturas e nos primeiros tempos até dormiam no então arruinado mosteiro, tendo estabelecido com a população local uma relação de grande colaboração e afetividade.
A reedição do livro é espantosa e os responsáveis por ela, entre os quais a Câmara do Crato e a quase extinta Direção Regional de Cultura do Alentejo, fizeram questão de oferecer um exemplar a cada um dos presentes.
Ana Paula Amendoeira, que esta semana cessa funções na DGRCA, lamentou o fim da entidade que dirige e fez notar que a tutela da Flor da Rosa passa a estar no Instituto do Património, com sede no Porto.
No livro, os autores fazem uma referência às comendas que aqui reproduzimos:
"A comendadoria ou comenda era a unidade básica das possessões hospitalárias. Era constituída por uma "casa" (castelo, mosteiro, igreja...) para o Comendador, à volta da qual se espalhavam as terras e igrejas, servos e tendeiros dependentes da Ordem."
Curiosa referência a um castelo quando todos sabemos que a nossa Comenda é também Castelo Cernado, aqui tão perto da Flor da Rosa onde jaz o pai de Nuno Álvares Pereira e onde se encontra instalada umas das mais belas pousadas de Portugal.