Águas do Alto Alentejo garante que água das nossas torneiras é segura

 


O caso dos peixes mortos na barragem de Póvoa e Meadas, onde é captada pela EPAL a água distribuída pela Águas do Alto Alentejo que chega às nossas torneiras, mereceu hoje finalmente uma nota de esclarecimento.

A Águas do Alto Alentejo diz estar 'acompanha com a máxima atenção a situação de mortalidade maciça de peixes recentemente registada".

Segundo a AAA, aorigem desta ocorrência 'está associada a fatores cuja responsabilidade não é da Águas do Alto Alentejo, sendo a gestão da albufeira e o fornecimento de água em alta da competência da EPAL/Águas do Vale do Tejo".

Sacudida a água do capote, a AAA refere ter solicitado à EOPAL/Águas do Vale do Tejo informações sobre as causas da ocorrência e os resultados de análises à qualidade da água.

Sobre as causas, a EPAL nada esclareceu.

Apenas referiu que a ocorrência 'já está a ser acompanhada pelas autoridades competentes. Quanto à qualidade da água, reforçou “não se registaram, até à data, alterações que possam ser associadas ao evento, não tendo sido detetados incumprimentos dos valores paramétricos”. De concreto sobre esses valores, nada ficamos a saber.

Diz também a EPAL que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) confirmou, entretanto, “a inexistência de qualquer foco de descarga de águas residuais ou situação de contaminação” na barragem, reiterando que “as análises efetuadas às amostras de água da albufeira de Póvoa e Meadas, abrangendo parâmetros de química geral e orgânica, não revelaram quaisquer desvios face aos valores de referência”.

A Águas do Alto Alentejo informa que por si tomou medidas internas "de carácter preventivo", assegurando que o abastecimento de água aos municípios servidos que o abastecimento de água "permanece seguro e sem impacto".

Vamos ver e a mortandade piscícola não foi mais que um fenónemo de suicídio coletivo.