Em 1991, o concelho de Gavião tinha quase seis mil habitantes e a última década do século XX foi de forte quebra demográfica (claramente nos dois dígitos).
Em 1995, era esta a população escolar do concelho.
Um total de 403 alunos, distribuídos por oito escolas. Com a Comenda em destaque, com 70 alunos - hoje são menos de 20 no ensino primário.
Mas se no caso da Comenda - única escola a funcionar fora da escola básica e secundária de Gavião - é notória a quebra no número de alunos, no total da população escolar a diferença é pequena entre 1995 e a atualidade - o ano escolar em curso começou com 350 alunos. No entanto, em 95 Gavião tocava os seis mil habitantes e hoje não chega a 3.400, ou seja, em 30 anos perdeu quase metade da sua população.
O Censo de 2021 registou para Gavião 3.394 habitantes e de então para cá mais alguns foram perdidos pese embora um saldo importante de novos residentes.
Este é um problema sério e que devia ser mais vezes aflorado. É certo que o município tem procurado fixar residentes e atrair novos residentes mas o tecido empresarial do concelho continua a ser escasso e sem emprego não há poder de fixação ou de atração.
Vale que a população escolar está com esta saúde, o que muito se deve às condições oferecidas pelo agrupamento vertical e pela autarquia, o que tem atraído para a escola muitos alunos residentes na freguesia de Alvega e Concavada. O trabalho que tem sido feito pela direção do agrupamento escolar devia, aliás, ser visto como um caso de estudo. E de sucesso.
Bem assim como tudo o que a autarquia tem, desde os mandados de Jorge Martins, na Educação.