Durante a discussão do orçamento e plano do orçamento para 2025 da Câmara Municipal de Gavião, José Pio lamentou que a autarquia não possa encaixar cerca de um milhão de euros em impostos devido a diversas isenções concedidas pelo Estado central, nomeadamente na compra de terrenos. A esse propósito, o presidente da Câmara Municipal de Gavião revelou que o anunciado negócio da compra do Polvorão pela sociedade detentora das Polvorosas não atinja apenas os 7,7 milhões de euros "mas o dobro". Isto porque além dos terrenos a adquirir já aqui citados haverá mais. Mas José Pio disse também que ainda não há acordo total.
Este é um assunto que não iremos desenvolver pois as informações são muitas escassas e apenas temos vindo aqui a transmitir o que tem sido dito em reunião de Câmara.
Recorde aqui as primeiras notícias, mais uma vez em primeira mão e citadas por vários órgãos de comunicação social sem indicação da fonte (o que já começa a ser normal).
Voltando ao orçamento, que é na ordem dos 11 milhões de euros, não foram muitas as novidades. O executivo quer reforçar o apoio ao Torneio de Malha concelhia e também à juventudade mas, atenção, "queremos ser parceiros, não queremos ser líderes".
A boa situação financeira da Câmara permite "olhar o futuro com muita expetativa e obra para fazer", ainda segundo José Pio. "Não iremos criar lugares no nosso quadro para além dos indispensáveis", acrescentou, alertando para o que se passa com os motoristas da Câmara. "Estará na altura de recusar licenças sem vencimento", disse José Pio, respondendo ao facto de este quadro de motoristas estar em défice precisamente devido a essa razão.
O ano de 2025 será "de desafios e elasticidade enorme", com o vice presidente da Câmara, António Severino, a considerar que em 11 anos "houve um salto qualitativo e quantitativo".
Em 2025, a Câmara Municipal estima investir mais de 400 mil euros em apoios financeiras às associações do concelho.
Severino alertou para o facto de Gavião ser um dos municípios portugueses com menor capacidade financeira e mais dependente das transferências do Estado, recebendo deste último cerca de 5 milhões de euros.
Pendentes para 2025 ficam a conclusão do PDM, a estratégia local de habitação, a construção do canil e gatil municipal e obras nas estradas no valor de 300 mil euros (a executar pelas equipas municipais). Isto se considerarmos terminado o Museu de Arte e da Atrelagem...
O vereador Vítor Filipe reforçou a necessidade de manter as estradas em bom estado e também a de continuar a apoiar as famílias. "Estaremos atentos e vigilantes", afirmou o vereador do PSD.
Quanto ao vereador Rui Vieira, considerou que continua sem notícias sobre o novo loteamento industrial de Gavião e também sobre a pavimentação do acesso à Ribeira da Venda e disse que a verba fixada no orçamento para as estradas lhe parece pouca. Mais tarde, José Pio viria a dizer que a estrada entre a Maxuqueira e a Ferraria já está a ser arranjada e abriu a possibilidade de acontecer o mesmo na estrada do Vale da Feiteira mas torceu o nariz quando lhe foi falado no que falta fazer na estrada entre a Comenda e a Ferraria (concretamente, pavimentar 2,2 quilómetros).
Rui Vieira alertou também para o facto de a sinalética de trânsito estar muita degradada e a merecer investimento mais consistente. "Em alguns sinais só se vê a ferrugem", afirmou. José Pio ainda argumentou dizendo que no caso dos sinais de STOP não há nada que enganar pois são sinais hexagonais.
O presidente da Câmara considerou tudo "um plano de intenções" e sublinhou que a Câmara no campo da saúde, que não é da sua competência, "tem feito o impensável".
E stop!