A imagem que veem é uma das zonas de implantação de painéis solares na central fotovoltaica do Polvorão, junto ao antigo campo de aviação.
A propósito do programa municipal de ação climático que estará dez dias em consulta pública e quando interpelado pelo vereador Vítor Filipe a propósito de um aumento de temperatura provocado pelos painéis a instalar, José Pio revelou hoje, em reunião de câmara, que há oito pedidos de informação prévio (PIP) para a construção de outras centrais solares no concelho de Gavião ou nos seus limites com outros concelhos. Centrais solares e eólicas, acrescente-se.
A central eólica e solar da Margalha já está em andamento e a do Polvorão, que mais toca à Comenda, está prestes a arrancar em obra, implicando uma grande força de trabalho. Para já estão cerca de 100 trabalhadores em operação mas prevê-se a presença de quatro centenas no pico da instalação.
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"Estamos a resistir dentro daquilo que é a nossa capacidade de resistência", informou o presidente da Câmara, certo de que a autarquia poderá fazer se estes projetos forem considerados Projetos de Interesse Nacional (PIN). "O eólico chova-nos menos que o solar mas a verdade é que o que podemos fazer para travar mais projetos é pouco", referiu José Pio.
O presidente da Câmara disse que há um projeto para o Vale do Homem, no limite com o concelho do Crato, outro para a Amieira Cova e ainda mais um para a zona da Represa.
A Câmara já recebeu 3 milhões de euros do Fundo Ambiental pelas centrais do Polvorão e da Margalha e pode ter em perspetiva mais receita direta pois cada Mw de capacidade de produção vale 13.500 euros.