A Câmara Municipal de Gavião tem à data de hoje uma capacidade financeira de 3,3 milhões de euros, um valor que representa um pouco mais de um terço do seu orçamento anual. É algo de que poucas autarquias se podem vangloriar e que confere à CMG "encarar os investimentos com muita tranquilidade", tal como referiu José Pio na última reunião de Câmara, na qual, mais uma vez, fomos a única presença no público.
O presidente da Câmara de Gavião, que caminha para o último de 12 anos de mandatos, classificou esta situação financeira como "agradável" mas terá pecado por modéstia. Esta capacidade financeira confere à autarquia uma excelente capacidade de investimento, faltando saber que cartas tem ainda José Pio para tirar da manga.
Note-se que José Pio foi eleito pela primeira vez em 2013, depois de passar pela presidência da junta de freguesia de Gavião, e não poderá recandidatar-se em 2025. O atual quadro dentro do Partido Socialista aponta para António Severino, atual vice presidente da Câmara e líder da concelhia, como seu potencial sucessor mas há ainda água a correr debaixo da ponte.
Dia 6 de julho acontecem eleições na concelhia do PS de Gavião e António Severino vai recandidatar-se com o propósito de completar o trabalho que está a fazer, unir o partido, aumentar a militância e implementar uma secção na Comenda (já com 15 militantes).