Zona industrial da Atalaia adjudicada pode vir a ter cinco unidades industriais

 

A Câmara Municipal de Gavião adjudicou 18 hectares de terreno que lhe pertenciam para uma zona industrial de gestão privada a uma empresa que se registou na Incubadora de Empresas de Gavião e que inclui a Sol Green, uma empresa de produção de energia eólica, geotérmica e solar.

Questionado pelo vereador Vítor Filipe sobre se estas empresas a instalarem-se na Atalaia podem ter a ver com os parques fotovoltaicos previstos para o Polvorão e a Margalha, o presidente da Câmara disse que será pouco provável pois estes parques terão unidades de apoio próprias.

O que se conhece é que a primeira unidade industrial a instalar será da área dos alumínios.

Era intenção da Câmara Municipal de Gavião instalar neste local, junto à EN118, na Atalaia, uma zona industrial complementar da atual zona industrial de Gavião, o que a levou, há um ano, a comprar estes terrenos por 90 mil euros. Terrenos agora vendidos por 180 mil euros após hasta pública a que apenas concorreu a empresa que ganhou a concessão.

A exploração da zona industrial será, por isso, feita por um privado, cabendo a este a construção de todas as infraestruturas.

O caderno de encargos envolvia o desenvolvimento imediato de uma unidade industrial até um máximo de três no espaço de cinco anos, com a criação de meia centena de postos de trabalho como mínimo (e privilegiando o emprego de residentes no concelho). Mas, conforme anunciou hoje José Pio, em reunião de Câmara, há já a possibilidade de ali nascerem não três "mas quatro ou cinco unidades industriais".

O PDM de Gavião, que está em revisão, irá determinar que aqueles terrenos terão como uso único o de zona industrial.

O presidente da Câmara de Gavião disse também que a autarquia continuará a esforçar-se para aumentar a capacidade e a instalação das suas zonas industriais pois a zona industrial de Gavião não tem mais espaço. José Pio diz que não será fácil encontrar terrenos e faz notar que a Comenda tem uma zona industrial que se encontra vazia, não tendo desistido deste projeto. No entanto, o autarca referiu que algumas das propostas recebidas para a ZI da Comenda não chegaram a bom porto devido às acessibilidades, sendo que uma zona industrial junto à Nacional 118 oferece outro tipo de aliciantes.