Depois de em reunião de Câmara recente ter declarado morto o projeto da plataforma logística de Domingos da Vinha - que se anunciava com a criação de 5 mil postos de trabalho -, o presidente da Câmara Municipal de Gavião disse esta segunda-feira, em Assembleia Municipal, que a ideia afinal não faleceu mas embora "não se encontre com muita saúde". Tudo aconteceu na resposta a uma deputado municipal.
"O último contacto que tive com o promotor imobiliário foi antes do Natal e agora fui contactado pelo mesmo a manifestar indignação por eu ter dito que as coisas estão paradas. Neste processo, até aqui a culpa foi sempre nossa e nunca dele", precisou José Pio.
"Não digo hoje que o projeto morreu mas digo que não se encontra com muita saúde", acrescentou.
José Pio disse também que já não chamaria ao projeto plataforma logística mas sim ponto de passagem de hidrogénio.
O processo tem mais de um ano, recorde-se, e chegou a ser apresentado, pelo vice presidente António Severino, em reunião de Câmara, envolvendo também a junta de freguesia de Belver no contacto com os 134 proprietários de terrenos em Domingos da Vinha, junto à A23.
O promotor imobiliário, Paulo Amaro, nunca revelou o nome dos potenciais investidores na plataforma logística e tem um histórica de permanentes protestos pela forma como o processo tem sido conduzido pela autarquia embora Câmara e junta de freguesia tenham empenhado vários recursos na sua concretização.