A rede de estradas por aqui em 1967

 


Agora que completam 50 anos sobre abril de 74, a tendência para olharmos para o passado acentua-se. Neste caso a propósito de um mapa das estradas nacionais em 1967, alguns anos antes da revolução dos cravos.

Conforme dá para perceber, neste território a rede de estradas estava longe de ser prodigiosa. A Comenda/Castela Cernado, por exemplo, não estava servida de itinerários dignos de referência no mapa de estradas, prevalecendo ainda os caminhos de terra batida. Por perto, apenas o traçado da atual Nacional 118, que ia de Gavião a Tolosa, passando pelo interior desta localidade já do concelho de Nisa e passando por Gáfete antes de chegar a Alpalhão e seguir para Castelo de Vide.

No Crato, aqui perto, a estrada para poente chegaria apenas à Aldeia da Mata,

Há 57 anos era assim, hoje é muito diferente, embora o distrito de Portalegre seja o único distrito continental com menos quilómetros de autoestrada, apenas uma mão cheia na freguesia de Belver, na A23, estando por cumprir aa autoestrada que ficou para trás no grande plano concretizado na primeira década corrente, ou seja, a ligação entre a A6 (a autoestrada do Alentejo) e a A23 (autoestrada da Beira Interior), cruzando o Alto Alentejo em reforço do atual IP2 e com traçado a contar com uma nova travessia do Tejo entre Gavião e Nisa.