No essencial, as duas centrais reduziram ligeiramente a área a ocupar por painéis e reforçaram a potência da instalação de captação de energia solar.
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Esta é a planta definitiva da central do Polvorão, que é a que mais interessa à Comenda, por se encontrar integralmente na freguesia, e a área azul que se pode ver em baixo é a que encosta à Ribeira da Venda, sobretudo no lado esquerdo da estrada (para quem vai na direção Ferraria/Gavião).
A questão que agora se coloca é saber se esta zona de implantação vai pôr em causa a zona espetáculo quer da Baja de Portalegre quer do Raid da Ferraria, duas provas que trazem milhares de pessoas à Comenda. As marcações estão na estrada e começam precisamente a seguir à ponte maior da Ribeira da Venda. A ser assim, o percurso das corridas e a zona de visionamento da prova ficarão em causa. A ver vamos.
As duas centrais fotovoltaicas são uma inevitabilidade e os trabalhos já começaram sobretudo na central da Margalha, onde se procede ao desmatamento. Na do Polvorão tudo parece estar mais atrasado mas o estaleiro central já está a ser montado na zona da pista de aviação.
A central do Polvorão terá 235 900 painéis solares e a sua construção deve durar um ano, envolvendo cerca de 100 trabalhadores. Quando em funcionamento, a central irá gerar entre 5 a 6 postos de trabalho permanentes.
Outro ponto a ter em conta é a estrada que liga a Comenda à Ferraria e à EN 118/Gavião devido à movimentação de pesados durante a obra, que pode implicar a degradação do pavimento. O presidente da Câmara de Gavião, José Pio, já abordou a questão e disse que já pediu um orçamento para reparar a zona que está pior na estrada, estando "a repensar" a consequência do tráfegos durante a obra e não ponde de fora a possibilidade de o dono da obra comparticipar "algo" nas reparações da rede viária.