José Pio está a menos de um mês de terminar uma presidência da Câmara Municipal de Gavião que se estendeu por 12 anos. Deixa bem vincada está passagem pela liderança da autarquia.
A obra feita está aí: requalificação do parque escolar e da piscina coberta, eco laguna, recuperação da casa de João Ascensão, Centro Interpretativo dos Percursos Pedestres e Centro BTT da Degracia, piscina de adultos da Ribeira da Venda, recuperação e novo uso das escolas primárias da Amieira Cova e do Vale da Vinha, Museu de Artes e da Atrelagem (recuperando o edifício do antigo seminário), Incubadora de Empresas...
Mas se o cimento é importante, o sentido humanista é sempre maior.
Como se viu hoje, quando a Câmara Municipal de Gavião exerceu pela primeira vez o seu direito de preferência de um imóvel na vila de Gavião que ia ser vendido, deixando na rua um casal com carências efetivas.
"Nos doze anos em que exerço funções como Presidente da Câmara Municipal de Gavião, nunca havia sido exercido o direito de preferência relativamente a qualquer imóvel. Pela primeira vez, considerámos essencial fazê-lo, por razões humanitárias e sociais, relativamente a um imóvel situado na Rua Nossa Senhora dos Remédios", escreveu.
A escritura pública de aquisição foi formalizada na passada no Cartório Notarial da Dra. Sónia Onofre em Abrantes. Não foi uma simples escritura, foi um fecho com chave de ouro humanista de um ciclo político. Um gesto nobre, de grande elevação e que define bem a alma de José Fernando Pio.
