Terminou a primeira volta do campeonato Maxfinance Interior, a única divisão sénior da Associação de Futebol de Portalegre.
O Clube Gavionense perdeu (0-2) em casa frente ao Portalegrense, a tal equipa que dá colo à Belenenses SAD e que está a investir para subir ao Campeonato de Portugal.
.png)
A equipa de Gavião termina a primeira volta com 4 pontos somados e está já a 8 do líder, precisamente o Portalegrense. Podia ter sido melhor pois a formação dirigida por António Carrilho tem mostrado futebol que justifica melhores resultados para além de uma vitória e um empate em cinco partidas. Para a segunda volta fica o desafio de melhorar a performance pontual da primeira e terminar o campeonato pelo menos na 4.ª posição.
Neste jogo frente ao Portalegrense, o treinador da equipa que mora no Campo do Salgueirinho arrancou com um onze formado por João Rosas na baliza e uma defesa armada por Marquinhos, Nelson Gomito, o capitão Duarte Basílio e Pedro 'Kani'. No meio-campo, Bernardo Bexiga pegou na batuta com o apoio de Guilherme Santos e João Victor, enquanto o ataque viveu de Diogo Santos, Felipi Rigoleto e Tomás Carvalho.
O jogo praticamente começou com um golo do Portalegrense, equipa individualmente com outros argumentos atléticos e técnicos. Um golo que adormeceu a equipa de Gavião, que viria a ver as suas redes feridas de novo poucos minutos volvidos.
O brasileiro Diogo Santos ainda teve uma boa oportunidade para empatar mas o ângulo estava apertado e o guarda-redes adversário não ficou a dormir na forma.
Na segunda parte, António Carrilho mudou algumas pedras e o central Nelson Gomito passou a jogar no meio-campo, com Guilherme Freitas e Eduardo Catarrinho a saltarem do banco.
O jogo gavionense melhorou e o Portalegrense começou a sentir dificuldades para chegar à área adversária. As coisas ficaram divididas e tanto uma como outra equipa podiam ter marcado mas mais a formação da casa.
Ao não conseguir marcar, o Clube Gavionense não reentrou na discussão do resultado. Mas fez por isso. No fim, ficou um leve sabor a frustração devido ao desenrolar dos acontecimentos.
Estamos em crer que sem aquele golo a frio tudo podia ter sido diferente.
O angolano Nelson Gomito, de 33 anos, foi um dos mais inconformados e cumpriu duas posições. Mas os laterais Pedro 'Kani' e Marquinhos também estiveram bem.
Gui e Bexiga nunca desarmaram embora o segundo tivesse estado muito pressionado e por isso mesmo lançou pouco. João Victor teve presença e o capitão Duarte Basílio sacrificou-se a jogar ao lado de Gomito e João Victor no eixo da defesa.
No ataque, o ponta-de-lança Felipi Rigoleto correu muito (talvez demasiado para quem joga nessa posição) e deu trabalho a quem o marcou enquanto Tomás Carvalho, produto da cantera, desta vez não esteve muito feliz. O melhor do ataque acabou mesmo por ser Diogo Santos.
A equipa de Gavião tinha apenas quatro jogadores no banco e um deles era guarda-redes. Os outros três entraram em ação. Guilherme Freitas e Eduardo Catarrinho ajudaram a equipa a subir de nível e Sandro Baptista foi o último a entrar e teve pouco tempo para mostrar serviço.
