A minha mulher chama-lhe Pateta mas ele de pateta tem pouco.
Há dois anos, quando compramos a Taberna do Ti Albino, este bonito galo era residente do respetivo quintal, com pontuais inspeções à taberna, onde o vemos equilibrado nos copos.
O galo nasceu no quintal ao lado, que é do João Miranda, mas muito novo abandonou a numerosa família ao voar sobre a rede e instalou-se no seu condomínio exclusivo.
Nesse entretanto, uma raposa visitou a sua família e está desapareceu para parte incerta. Não ficou um galináceo.
Chegaram as obras e o galo foi convivendo alegremente com a equipa de José Garrincha, até que nos instalamos e o convidamos a voltar para o seu local de origem.
Ali está, solitário, gordo e bonito. É agora nosso vizinho e amigo.