Uma estrela que continua a brilhar na planície que merecia mais da Comenda

 


A quantidade não é qualidade mas no caso do Orfeão da Comenda/Estrela da Planície as duas andam de mãos dadas, como ficou demonstrado no XVIII Encontro de Coros organizado por um orfeão que no próximo dia 7 comemora 31 anos de atividade. Mais de três décadas sempre sob a orientação do maestro Domingos António Barreto Redondo. Um maestro, um amigo da Comenda e também o fiel de uma balança difícil de equilibrar num território em desertificação.

Mas o Orfeão da Comenda, nascido sob o impulso de Jaime Cordas Estorninho, vai resistindo com a pujança que mais uma vez se sentiu num encontro de coros que desta vez contou com as presenças do Grupo Coral de Manteigas e do Coral Polifonica 'Julio Terrón' (de Malpartida de Placência).

Estas imagens dizem tudo sobre o espetáculo proporcionado no passado sábado num centro cultural da Comenda que bem merecia já ter a sua fachada de cara lavada.


Nas pessoas dos maestros Paulo José Proença Serra, Daniel Izquierdo García e Domingos Redondo aqui fica a nossa gratidão por nos ter proporcionado uma tarde que por vezes nos arrepiou os pelos dos braços. Só é pena que muitos comendenses continuem sem perceber o ouro de alto quilate que têm no Orfeão que tem o nome de um belo livro precisamente sobre a nossa Comenda - uma estrela que continua a brilhar nesta planície por vezes charneca.