A erva vai crescendo sobre a história feita em alguns recintos desportivos do nosso território.
Os tempos mudaram e a juventude é escassa para dar gás ao desporto, subsistindo apenas a memória de jogos que juntavam gente da terra e "rivais" de terras vizinhas.
Como acontece aqui. Na Ferraria, uma das aldeias da freguesia de Comenda, onde o antigo recinto da bola ainda tem as balizas a sinalizar o mesmo mas não passa de um campo abandonado.
O que fazer?
Cá está uma pergunta de dificil resposta. Num primeiro impulso, o caminho do restauro é logo apontado. Mas para quê se não há gente? Cá está uma pergunta fácil, sempre na ponta da língua dos diletetantes do mundo perfeito à volta de uma mini ou de um café.
A recuperação de um recinto desportivo não é também apenas um problema estático - será sempre também um legado. Na ruína só nasce erva. No edificado, mesmo quando este não tem uso, pode nascer sempre uma intenção ou uma ideia. Hoje há pouca gente, no futuro não sabemos e é no futuro que já tem pouco futuro deve pensar.