Do café do Pataxa ao Marginal e hoje O Choupinho

 


Esta semana, na nossa página do Facebook, usamos esta imagem para falar dos 20 anos de propriedade do café O Choupinho pela família Miranda, isto é, João e Arménia, grandes embaixadores da Comenda, sem desprimor para os proprietários do café Avenida.

Nessa publicação dissemos que o nome O Choupinho foi herdado dos anteriores gerentes, Joaquim Caldeira e Angelina, no final do século XX.

Luís Guedelha, grande contribuidor deste espaço de comunicação comunitária sem laivos educadores ou elitistas, veio acrescentar mais uma vez informação preciosa ao dizer que antes de ser O Choupinho este café, que também já teve o nome de Marginal, foi conhecido como Café do Pataxa e a seguir como o Café do Tocha, reportando-se o Luís aos anos 80 do século passado.

Quando era conhecido por café do Pataxa, "o melhor era irmos ao lado, à padaria do Tocha, de onde trazíamos pão acabado de cozer bem quentinha  e que - com planta comprada na loja do Rui Camilo  à noite - com umas batidelas na porta da loja e umas tangas para ele nos vender a àquelas horas - era chorar  e gritar por mais".

"Depois foi o café do Tocha  e, ui, até depois do café fechar íamos comer o pão téfe téfe l, com a tal planta do Rui Camilo, para a fonte, naquelas esplêndidas noites de Verão", contou.

Só depois o café teve o nome Marginal.

Na sua mais recente passagem, da propriedade de Joaquim e Angelina, O Choupinho sofreu algumas obras. A casa de banho, por exemplo, passou da zona da agora esplanada interior para perto da entrada principal e os azulejos foram mudados, para além de outros pormenores.

Inicialmente, este local foi a Taberna do Ti Cortês, pai do Pataxa de que aqui já se falou.