A votação concelho a concelho no distrito de Portalegre

 


O distrito de Portalegre deu um deputado ao PS e outro ao CHEGA nas legislativas 2024.


O PS conseguiu superar os 20 mil votos e o CHEGA quase atingiu a fasquia dos 15 mil. A AD quedou-se a 782 votos do CHEGA. Ricardo Pinheiro, antigo presidente da Câmara de Campo Maior, foi reeleito pelo PS enquanto o CHEGA elegeu Henrique Freitas.

O PCP continua a perder peso no distrito e não chegou aos 6 por cento de votos, perdendo quase 1500 votos em relação às legislativas de 2022. Houve duelos e decisões muito interessantes que também passamos a detalhar.

Em Sousel, o PS venceu mas baixou de 47,15% em 2022 para 30,98%. O CHEGA foi a terceira força partidária mas subiu de 11,43% para 24,49%, ficando a morder os calcanhares à AD. O PCP só perdeu 30 votos em relação a 2023.

No concelho de Portalegre, a corrida foi mano a mano e o PS venceu por 25 votos! Em 2022 essa vitória tinha sido por quase 1500 votos. O CHEGA, por sua vez, subiu de 8,29% para quase 20 por cento. O Bloco de Esquerda superou o PCP e este último partido perdeu 112 votos.


Outro concelho com muitos eleitores é Ponte de Sor, onde o PS teve uma vitória clara e o CHEGA deixou a AD a alguma distância. Mas os socialistas tiveram uma quebra de 15 pontos em relação a 2022 enquanto o CHEGA subiu 13 pontos. O PCP perdeu 91 votos.


Aqui ao lado, em Nisa, o PS aproximou-se dos 40 por cento mas não ficou perto dos 50,6% de 2022. A AD conseguiu alguma folga em relação ao CHEGA mas em Tolosa, por exemplo, a segunda força partidária foi a liderada por André Ventura, que garantiu 23,85% dos votos neste freguesia vizinha da Comenda. Em Arez e Amieira, o PS teve 48,11%. O PCP perdeu 12 votos no concelho.


Monforte também deu a vitória ao PS mas apenas por menos de 100 votos em relação ao CHEGA, partido que na freguesia de Santo Aleixo perdeu apenas por 4 votos e em Viamonte por 5. O PCP perdeu 9 votos.


Marvão conheceu uma luta taco a taco entre PS e AD, com o partido vencedor a baixar 15 pontos em relação a 2022. O CHEGA subiu de 7 para 17 por cento. A AD ganhou em Santo António das Areias e São Salvador de Aramenha.


Sobre Gavião falaremos amanhã com outro detalhe mas fica também desde já a nota para a quebra do PS embora com números altos para a média distrital deste partido.


Em Fronteira, onde Rogério Silva, cabeça de lista distrital da AD e não eleito é presidente da Câmara, o PS venceu por quase 49 votos. O PCP perdeu 25 votos e o CHEGA foi a segunda força partidária em Cabeço de Vide, atrás do PS.


Elvas surpreendeu ao dar a vitória ao CHEGA e com uma boa diferença em relação ao PS. O partido de André Ventura duplicou a sua votação em relação às legislativas de 2022. O PCP perdeu 71 votos e foi superado pelo Bloco de Esquerda.


A vitória do PS no Crato foi indiscutível e a AD bateu o CHEGA por apenas 12 votos. Mas no Monte da Pedra, aqui ao lado, o CHEGA foi a segunda força partidária, com 36 votos face a 33 da AD e 55 do PS. O PCP perdeu um voto.


Em Castelo de Vide, o CHEGA surpreendeu com um ganho de 212 votos mas ainda está longe de AD e PS. O PCP perdeu 12 votos. O CHEGA foi segundo em Póvoa e Meadas.

Na terra de Rui Nabeiro, o PS também foi primeiro e o CHEGA passou de quarta força para segunda e com larga distância da AD.


Em Arronches foi tudo decidido no foto finish e o PS bateu a AD por apenas 3 votos e com o CHEGA (que venceu em Mosteiros) já no retrovisor. O PCP perdeu 28 votos.

Avis, município com Câmara comunista. O PS venceu com uma certa folga e o PCP conseguiu o se único segundo lugar no distrito. Os comunistas perderam 42 votos em relação a 2022 e o CHEGA superou a AD. Na vila de Avis a vitória foi socialista com boa margem (282-217).


Por fim, em Alter do Chão a AD superou o CHEGA por um voto e o PS foi primeiro. Na Cunheira, o CHEGA superou a AD por 9 votos e o PCP perdeu 3 votos em relação a 2022.