A Praça, atual Largo dr. Alves Costa, é um deserto desde que fechou o Café Alentejano.
Aqui já esteve o coração da aldeia, um sítio pejado de tabernas e lojas de ofícios. Um mergulho nos livros de Jorge Branca ilustram bem esse tempo que já não volta.
Para trás ficou a promessa de arranjo do largo e das respetivas casa de banho públicas que nunca vi ninguém usar. Fica na história da propaganda política, tal como a vida que ainda aqui senti quando, há dois anos, passei a ter residência na Comenda.
Tudo aqui parece obsoleto, tal como algumas cabecinhas pensadoras e a cabina telefónica. A casa em tijolo vivo apenas sublinha este falecimento.
Nem sempre o passado é recuperável e até é bom que assim seja, caso contrário ainda estávamos todos a desenhar auroques no xisto do Côa.
Mas há mínimos olímpicos para cumprir e respeito que se deve ter. Mesmo o que deixa de ter uso merece ser preservado.