O circo voltou à aldeia e trouxe com ele um mar de alegria

 


O circo Rodry e Crys esteve na Comenda, onde o circo já não vinha há muitos anos. Um circo pequenino, apenas com dois artistas e uma ajudante, mas que deixou as nossas crianças em êxtase.

Este é um circo que roda pelas aldeias mais pequenas de Portugal e presumo que de Espanha pois os cartazes estavam em castelhano mas os artistas são portugueses.

O palhaço Faísca, que também era trapezista, vendeu-me o bilhete, antes também de se vestir de Mickey e de Minion. 


A noite estava de caldo e, por isso, o chapitô foi feito de céu estrelado. Foram quase duas horas de espetáculo. È certo, sem grandes surpresas mas num registo muito digno e esforçado. Até com uma pontinha dramática pois começou com o palhaço a maquilhar-se e terminou com este a voltar à normalidade, ou seja, ao rapaz que me vendeu o bilhete.

Esta vida de artistas circense, uma das mais afetadas pela paragem provocada pela pandemia, pode estar em extinção, sobretudo no que diz respeito a estes circos familiares.


O politicamente correto já tirou os animais do circo - onde eram muito bem tratados - e se puder mais irá tirar, embora o circo continue a dar sobretudo às nossas crianças momentos de pura magia. O problema de quem não gosta do que está no prato e quer que os outros também não comam ou então que comam apenas curgetes.


Como este proporcionado pelo Homem Vulcão.

Para todos, foi uma noite extraordinária. Para ficar na memória.

Na manhã seguinte, do circo não restava uma só roulotte (como estas que andaram ao serviço do rastreio do cancro e agora servem a companhia circense). Hoje à noite, em Tolosa, Rodry e Cryz voltam a apresentar o espetáculo. O tour irá prosseguir pelas aldeias do interior alentejano.

Obrigado!