Feira Medieval de Belver com tudo a que temos direito

 


Persiste o sentimento de que se já vimos uma feira medieval já vimos tudo.

Mas a XVIII Feira Medieval de Belver provou o contrário.

É verdade que o enquadramento urbano e patrimonial também ajudou mas não explica tudo.



Ali estivemos numa noite de sábado e viemos, pode dizer-se, de barriga cheia e quando tal dizemos não estamos a referir apenas a excelente sande de pernil que consumimos e a deliciosa pavlova que nos foi proporcionada por uma artista destas artes de Gavião que desde já recomendamos (fica o contacto de uma pequena empresário local).

Não conseguimos ver o espetáculo 'Assalto ao Castelo' que decorreu no interior do castelo pois ficámos à porta porque chegamos tarde e é de compreender que não haja público a entrar enquanto o espetáculo decorre. O mesmo aconteceu à presidente da junta de Belver, Martina de Jesus, e ao seu marido Jorge Martins, antigo presidente da Câmara de Gavião. Que também entenderam as razões apresentadas e não puxaram dos galões, o que é de assinalar num país onde qualquer badameco eleito para uma assembleia de freguesia dá ares de presidente da República.

E, sim, adorámos os Toca a Bombar que vieram de Pavia.