Mário Ferreira de Almeida tem o seu nome num largo próximo da sua casa. O médico, como já dissemos, deixou a sua marca na Comenda e não só. João Manuel Rosário de Matos, no livro "Margem de Sonhos", dedicou-lhe algumas palavras a propósito das consultas que Mário de Almeida dava duas vezes por semana na Casa do Povo de São Bartolomeu.
"O dr. Mário de Almeida vinha do Castelo Cernado e dava consultas em várias aldeias. Por vezes, os surtos de algumas doenças provocavam-lhe atrasos, porque não havia marcações e consultava sempre todos os doentes", escreveu o autor de São Bartolomeu,
Na altura, final do anos 60 e início dos 70, Mário de Almeida fazia-se conduzir num Austin Cambridge cinzento e, como aconteceu até morrer, não largava o seu cigarrinho. A dona Arménia, do 'Choupinho', acompanhou-o nos últimos dias e confirma que o doutor mesmo já muito doente não prescindia do seu cigarrito...
"No final das consultas visitava, sempre que solicitado, os doentes acamados", informou ainda João de Matos no seu pequeno mas delicioso livro dedicado sobretudo à vida em São Bartolomeu e à freguesia de Margem.