Tudo como dantes mas Abrantes também é nossa

 


Fundada em meados do século XII, quando a nacionalidade se afirmava sob a espada de Afonso Henriques, rei que tem nome numa das ruas principais da cidade por razões óbvias, Abrantes é uma varanda sobre o médio Tejo.

O rio por ali corre com pouca água, com esta contida na albufeira de Belver e nas que se seguem para montante.

Para os residentes no concelho de Gavião, Abrantes é um destino frequente não apenas pela oferta de trabalho, sobretudo enquanto a central do Pego esteve em laboração. Cabeça de um concelho com mais de 34 mil habitantes, dez vezes mais que Gavião, Abrantes tem as caraterísticas de uma cidade de média dimensão, com uma oferta ampla de serviços.

Num dos seus cabeços, junto à Torre Altice, Abrantes apresenta-nos também um curioso conjunto escultórico, sinal de que a arte contemporânea é ali acolhida também como um fator de valorização.

Uma das valências abrantinas é este centro da Universidade Aberta.

Abrantes é cidade desde 16 de março de 1916, pertence ao distrito de Santarém e à Diocese de Portalegre.

A origem do seu nome pode estar relacionada com a palavra antiga 'aurantes', resultante do ouro que noutras épocas, e hoje ainda, podia ser encontrado nas margens do Tejo e nos seus afluentes.

A expressão "tudo como dantes, quartel-general em Abrantes" terá surgido durante a 1.ª Invasão Francesa pois o general Junot, tornado Duque de Abrantes por Napoleão, aqui estadiou sem sentir qualquer problema.