Memórias das gentes da Amieira podem ser apreciadas na torre de menagem do castelo


 A Comenda e a Amieira têm uma ligação ancestral e antigamente os caminhos entre as duas aldeias eram muito concorridos.

Hoje, por estrada e usando automóvel, em 20 minutos estamos na Amieira, onde fomos para visitar o castelo montado por Álvaro Gonçalves Pereira, pai do Condestável e de mais 31 filhos.


Na torre de menagem do castelo, que se visita pelo custo de 2 euros, fomos surpreendidos com uma exposição fotográfica que retrata um pouco da história mais recente desta aldeia que já teve muita gente e que hoje vive também o seu inverno demográfico.

Memórias, por exemplos, das touradas


Seria interessante vermos algo de semelhante a acontecer na Comenda. Não certamente na torre do castelo que poderá ter existido e que nunca foi identificado mas num espaço público. 


Tanto mais que a Comenda pode orgulhar-se de ter digitalizadas muitas imagens da vida na aldeia durante os século XX, no seu Arquivo Digital e Imaterial.

ACRESCENTA O COMENDENSE JORGE GRAÇA:

É estranho sendo eu de tão perto a minha relação com as gentes da Amieira, se cimentou bem longe desta aldeia, em Alverca , concretamente com a família Lino da Amieira, vários irmãos que vieram viver para Alverca e se tornaram meus amigos e me deram a conhecer a Amieira. O Mário Lino com quem tinha uma relação mais próxima, pai da jornalista Conceição Lino, era um artista a trabalhar a madeira, fez-me por medida todas as minhas mobílias, faleceu há meses, não irei esquecer a sua amizade e os convites que me fazia para petiscar os belos javalis trazidos das encostas do Tejo na freguesia da Amieira.