Sem querer ser aborrecido sobre a recuperação da 'Casa da Sopa', aqui fica a transformação operado no palheiro da propriedade que foi de João Gueifão e que durante muitos anos foi espaço ocupado por vários animais de criação, entre os quais perus. Essa memória irá perdurar entre quem conheceu este espaço assim, um espaço que, no edifício ao lado, durante um período significativo de meados do século XX funcionou como casa da sopa - um espaço onde sobretudo os meninos dos montes e do Vale da Feiteira que frequentavam a escola primária da Comenda comiam a sua sopinha reforçada com muitos produtos vindos da Herdade do Polvorão, cedidos por Dona Delfina Pequito Rebelo.
Eis o resultado final.
As transformações nunca são pacíficas e decorrem ao gosto de quem as empreende. O tempo não para, há é que muitas vezes pare no tempo, mas quanto a isso nada podemos fazer pois até entre os gravadores do Vale do Côa houve certamente polémica entre os artistas.
Na parte que me toca, a obra empreendida pela Ana Basílio e realizada com recurso apenas a gente da Comenda está, como diz o Mendes, um espetáculo!
Um bom domingo para todos!