O Alto Alentejo está sempre a surpreender-nos.
Desta vez no caminho entre a Cunheira (Alter do Chão) e a Aldeia da Mata (Crato). Pouco depois da Cunheira, esta paragem é obrigatória.
A Fonte do Fraguil e o respetivo ribeiro. Se Deus não fez o mundo, o mundo fez-se deus assim.
A ribeira emerge de um corredor de granito, encerrando mistérios e prováveis lendas, antes de se abrir mais uma vez para a planície ondulada.
A Ribeira do Fraguil nasce a note do Monte da Taipa e toma o nome de Ribeira dos Pegos quando passa pelos respetivos. Mais à frente, passa a ser a Ribeira de Alfeijós, correndo junto ao Monte de Alfeijós, até desaguar na Ribeira de Seda, a jusante da ponte romana de Vila Formosa, sendo a sua água empurrado de aí até ao Sorraia e deste rio para o grande Tejo.
Sustenham-se as palavras e dê-se entrada à pura contemplação da natureza deste reino maravilhoso.