Coentros ou não eis a questão

 


Só não erra quem não arrisca ou quem pensa ser dono da verdade absoluta.

Há pouco, aqui editamos um texto sobre coentros, atribuindo o mesmo a uma demanda de Manuel Porfírio quando, de facto, se tratava de Miguel Porfírio. As nossas desculpas ao visado por uma autoria que não era sua, sem mais comentários.

E, agora, sim eis a questão lançada por Miguel Porfírio.

Que nos lança o repto para o uso de coentros na gastronomia comendense em meados do século passado.

Segundo Miguel Porfírio, a sua mãe, que era beirã e chegou por via do casamento à Comenda em 1963, ficou surpreendida quando verificou que a sogra, cozinheira conhecida na aldeia, disse desconhecer a existência de coentros. 

"Até poderia supor que a minha avó fosse um género de exceção e, ao contrário de outros comendenses, não soubesse o que eram coentros mas, tendo nessa altura já quase 60 anos de idade e sendo taberneira e obviamente cozinheira de profissão, tal leva-me a supor que à época os coentros poderiam ser de facto desconhecidos por aqueles lados. Aliás, tal acontece ainda em várias zonas de Espanha!", refere Miguel Porfírio.

Fica a questão para eventuais testemunhos.