Boas notícias: parque solar da Margalha avança com trabalhos de arqueologia

 


Quem acompanha esta página já sabia que os trabalhos para a construção do parque fotovoltaico da Margalha, aqui perto, já tinham arrancado. Esta foto foi publicada hoje pela empresa de arqueologia ERA, a maior do país, e confirma a notícia. As máquinas estão no terreno a arrancar árvores.


A boa notícia compagina-se sobretudo com o facto de estar garantido o acompanhamento arqueológico na área abrangida por este parque solar que abarca terrenos das freguesias de Margem e de Gavião e Atalaia embora a sua linha de alta tensão de ligação à central do Pego, em Abrantes, implique a construção de um grande corredor que vai 'tocar' outras freguesias ribeirinhas do Tejo.

A equipa da ERA irá fazer um trabalho de prospeção do qual poderá resultar boa informação arqueológica, o que será excecional sobretudo tendo em conta a escassa informação que, a essa nível, existe para o concelho de Gavião.

A área disponível para implantação do projeto tem aproximadamente 329 hectares, dos quais cerca de 74,5 serão efetivamente ocupados pelos painéis solares, sendo esta dividida em 8 subáreas para implantação dos referidos painéis.

A Central Solar Fotovoltaica de Margalha localiza-se a cerca de 2,6 km a noroeste do centro da povoação de Margem, na freguesia da Margem, concelho de Gavião, cerca de 2,7 km a sudeste do centro da povoação de Gavião, na União das freguesias de Gavião e Atalaia, concelho de Gavião e a cerca de 1,0 km a norte do centro da povoação de Vale da Vinha, na freguesia da Margem, concelho de Gavião.

"O projeto inclui ações preventivas de prospeção das áreas a afectar pelas obras e o seu acompanhamento pela equipa da ERA", informa esta empresa de arqueologia.