Mel de rosmaninho de Salavessa adoçou visita a esta bela aldeia alentejana

 


A última jornada do 4.º aniversário do grupo Gavião e Nisa Turismo e Património não podia ter fechado de modo mais doce.


Depois de Montalvão, o programa foi finalizado em Salavessa, aldeia da freguesia de Montalvão. E esta última etapa começou com uma visita às instalações de um produtor local de mel que coloca o grosso do seu produto no mercado de exportação mas que vende mel a quem for bater-lhe à porta (à esquerda, para quem chega de Montalvão, à entrada de Salavessa).

O mel de Salavessa, tal como se explica muito bem aqui, é O Mel. Este produtor usa já os novos recursos mas o processo continua a ser o de séculos e as abelhas ainda produzem os seus favos de mel graças à soberba cobertura vegetal de rosmaninho, esteva e giesta destas encostas entornadas para o Tejo, no extremo nordeste do Alentejo.

Agora que é Inverno, o mel está espesso e sabe-se bem como fica bem mais líquido com temperaturas mais altas. Mas continua com um sabor único. 

Esta imagem, publicada na página Montalvam, é de um muro apiário. Estes grandes recintos murados foram construídos para proteger as colmeias do assalto dos ursos, quando existiam ursos por aqui (o que aconteceu até tempos medievais). São, por isso, muros muito antigos e que resistem ao passar do tempo.


Mas Salavessa tem mais. Para além das suas casas tradicionais, por exemplo esta sepultura escavada no xisto que acabou por ser mutilada pela construção de uma casa mas cujo perfil permanece bem definido.