Aqui funcionou, num dos limites da vila do Crato, a Fábrica do Sabão (Belver também teve uma, que deu origem ao atual Museu do Sabão), cuja propriedade tem 9 mil hectares e inclui edifícios centenários, entre os quais uma casa senhorial com 510 metros quadrados. A fábrica não esteve em atividade mais de três anos e parou após um incêndio.
É mais um conjunto histórico de edifícios que permanece em ruínas. Há um ano e meio, chegou a notícia que que a Silver Meadow, uma empresa portuguesa com sede na Flor da Rosa e com um capital social que não excede os 5 mil euros. O objetivo passa por transformar a ruína num projeto turístico para associar à nova barragem do Pisão.
Vamos esperar para ver. Desde a notícia da compra da fábrica, sem que valores fossem divulgados, permanece o silêncio. E claro a ruína, para além das cegonhas que ali continuam a nidificar e que no início de novembro ainda por lá andavam, junto ao percurso do caminho de Santiago que liga Alter do Chão ao Crato e segue para Nisa.