A última reunião da Câmara Municipal de Gavião, realizada no passado dia 4 de junho, abordou vários temas. Um deles disse respeito aos proveitos para a autarquia resultantes da instalação em produção da central fotovoltaica da Margalha. Como se sabe, esta central, através do Fundo Ambiental, já injetou cerca de 1,5 milhões de euros nos cofres da Câmara. Mas há mais dinheiro para contabilizar, resultante da potência instalada na produção: cerca 300 mil euros em forma de pagamento único.
Para além disso, a Akuo Energy compromete-se a arranjar caminhos e a fornecer energia gratuita aos lares do concelho.
Em stand by está, por outro lado, a central solar do Polvorão, bloqueada por ordem do Tribunal Administrativo de Castelo Branco, com a Câmara Municipal de Gavião desde já a não se comprometer a avalizar licenças que entretanto caducaram. Em causa estão cerca de 1,5 milhões de euros que a autarquia já recebeu do Fundo Ambiental e que poderá ter de devolver se este projeto não for àvante.
Ainda nesta reunião, mais uma vez foi confirmada a dinâmica do concelho na área do imobiliário. Com a autarquia a tomar conhecimento da venda de uma propriedade com 132 metros na Torre Cimeira por 134 mil euros, de uma outra de 49 metros quadrados no Bairro Cadete por 30 mil euros, de uma propriedade de 133 metros quadrados na Torre Cimeira por 135 mil euros e de uma outra com 46 metros quadrados em S. Bartolomeu por 39 mil euros.